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Estacas Rotativas-Injetadas com bulbos.


Histórico das Estacas Rotativas-Injetadas com Bulbos

As estacas escavadas de pequeno diâmetro com bulbos, conhecidas como Rotativas-Injetadas, foram desenvolvidas em meados dos anos 80, devido às dificuldades de execução das estacas convencionais (pré-moldadas, Franki, etc) na região praieira de Maceió. Naquela época, as estacas raiz surgiram como uma alternativa para fundações profundas, contudo os altos custos operacionais desta estaca eram incompatíveis com o mercado da região, e fizeram com que ocorressem mudanças gradativas na sua forma de execução, até se chegar às estacas escavadas, com lama, com bulbos.

No início, essas estacas tinham diâmetro máximo de 300mm e carga de trabalho média de 35tf. Com a evolução do processo executivo, passou-se a executar estacas com diâmetros maiores (até 450mm) e bulbos ao longo do fuste. Com isto, foram obtidos consideráveis ganhos de capacidade de carga dessas estacas. Atualmente, projetam-se estacas com vários bulbos e cargas de trabalho de até 100tf.


Metodologia de Execução

As estacas Rotativas-Injetadas são executadas por meio de perfuratrizes capazes de perfurar mais de 30m, com diâmetros de 100 a 450mm, em terrenos de subsolos em que ocorrem estratos de alta resistência. As perfurações são feitas com circulação de lama tipo bentonítica ou com água (quando o terreno permite), injetada por meio de motor-bomba.

Os bulbos são alargamentos do fuste executados logo após a etapa de perfuração da estaca, através da substituição da peça cortante por um “bico” inclinado (aproximadamente 90º). Com a haste em movimento rotativo, faz-se incidir sobre as paredes do furo jatos do fluido perfurante com pressão média de 0,40MPa. Dessa forma provocam-se rupturas hidráulicas localizadas com conseqüente alargamento do fuste.

A seguir é descrito o processo executivo destas estacas:

1. Execução de um furo com diâmetro um pouco maior que o do tubo guia, de profundidade média de 1,5m;

2. Colocação do tubo guia com diâmetro interno um pouco maior que o nominal da estaca;

3. Perfuração com circulação de lama (ou água quando o terreno permite), utilizando sapatas cortantes, com diâmetro igual ao nominal da estaca até a profundidade desejada;

4. Execução dos bulbos nas profundidades desejadas, através da utilização de bico injetor de lama apropriado;

5. Limpeza do furo através de circulação de lama;

6. Colocação da armadura;

7. Injeção de argamassa sob alta pressão, de baixo para cima, através de um tubo de 38mm (1.1/2”).

No processo descrito na Etapa 7, a argamassa desce pelo tubo de injeção, atinge o fundo da escavação e sobe ocupando o espaço existente, entre o tubo e a parede do furo, até transbordar na superfície. Ao subir, empurra para fora da escavação toda lama que existia dentro do furo.

As etapas 1 e 2 são dispensadas quando o lençol freático encontra-se numa profundidade superior a 1,0m em relação à “boca” do furo.



Fotos


Esquema de Execução

Esquema de Execução


Estaca Extraida para Pesquisa

Estaca Extraida para Pesquisa


Obra em Estaca Rotativa Injetada

Obra em Estaca Rotativa Injetada





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